A Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anuncia a liberação dos cultivos de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões das localidades de Armação do Itapocorói e Praia Alegre, no município de Penha, e de Ilha João da Cunha, Perequê e Araçá, em Porto Belo.
As áreas foram liberadas para retirada e comercialização de moluscos após apresentarem dois resultados consecutivos negativos para a ficotoxina Ácido okadaico, também chamado de toxina diarreica. A Secretaria da Agricultura mantém ainda a interdição nas localidades de Barra e Laranjeiras, no município de Balneário Camboriú. Nesse local é proibida a retirada e comercialização de ostras, mexilhões, visitas e berbigões.
Monitoramento constante
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Santa Catarina é o único do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
Maricultura em Santa Catarina
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
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