A partir desta segunda-feira (19) e até o fim de abril, 38 filmes selecionados e premiados nos 10 anos de existência do Festival Internacional de Cinema em Balneário Camboriú (FICBC) serão exibidos gratuitamente pela plataforma Belas Artes à La Carte (www.belasartesalacarte.com.br).
As exibições fazem parte de um projeto que celebra uma década do Festival. O projeto, da ONG Comunica, foi contemplado com recursos financeiros da lei federal Aldir Blanc, por meio da Fundação Cultural de Balneário Camboriú.
A programação completa está no site www.festivalbc.com . Os filmes poderão ser vistos em qualquer horário, até 30 de abril. Além de premiadas no FICBC, as obras são reconhecidas em festivais como Berlim, Roterdã, San Sebastian, Cannes, Locarno, Sundance e outros. Para fazer um recorte diversificado das exibições ao longo da existência do Festival, foram selecionados filmes das mostras Internacional, Vivo e Catarina (saiba mais sobre a programação e as mostras no fim do texto).
Em uma década, o FICBC levou a Balneário Camboriú cineastas, profissionais e artistas que participaram de atividades junto ao público. “A cada ano, o FICBC fica mais completo, sem se esquecer jamais de dar visibilidade a cada filme selecionado. Foram muitos os encontros entre o público e profissionais de diferentes países que possibilitaram a consolidação de novas coproduções”, diz o fundador e diretor do Festival, André Gevaerd.
FILMES SELECIONADOS
MOSTRA INTERNACIONAL (exibe filmes brasileiros e estrangeiros)
Longas-metragens:
– Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios, de Beto Brant e Renato Clasca (I’d Receive the Worst News from Your Beautiful Lips, 100min, Brasil)
– O Verão Lá Fora, de Friederike Jehn (Draussen ist Sommer, Alemanha, 91min)
– A Lição, de Kristina Grozeva e Petar Valchanov (Urok, Bulgária, 110min)
– Soldados Jeannette, de Daniel Hoesi (Soldate Jeannette, Áustria, 91min)
– Blitz, de Rene Tada Brasil (Blitz, Brasil, 86min)
– Aleksi, de Barbara Vekaric (Aleksi, Croácia, 90min)
– Celeste, de Ben Hackworth (Celeste, Austrália, 106min)
– Pequena Cidade em Wisconsin, de Niels Mueller (Small Town Wisconsin, EUA, 109min)
– Bugarach, de Ventura Durali, Salvador Sunyer e Sergi Cameron (Bugarach, Espanha, Alemanha e Inglaterra, 95min)
– Colombia Era Nossa, de Jenni Kivistö e Jussi Rastas (Colombia In My Arms, Finlândia, Noruega, Dinamarca, França e Colombia, 91min)
– A Idade Atômica, de Héléna Klotz (L’âge Atomique, França, 67min)
Curtas-metragens:
– Lar e Um Arquivo Distante, de Dorothy Cheung (Home and a Distant Archive, Holanda e Hong Kong, 24min)
– Acabarei na Prisão, de Alexandre Dostie (I’ll End Up in Prison, 22min, Canadá)
– Babás, de Consuelo Lins (Babás, Brasil, 20min)
– Em Segundo, de Rosarío Cervio (Las Segundas, Argentina, 4min)
– A Primeira-Dama de Dubrava, de Barbara Vekaric (Prva dama Dubrave, Croácia, 20min)
– A Mulher, Nicolás Dolensky (La Donna, Argentina, 14min)
– 60 Primaveras, de Ana Guevara e Leticia Jorge (60 Primaveras, Uruguai, 11min)
– Canção de Ninar, de Stanley Xu Rulyang (Lullaby, Singapura, 9min)
– Coração Pela Boca, de Bruno Autran (The Heart in My Mouth, Brasil, 15min)
– New Neighbors, de E.G. Bailey (New Neighbors, EUA, 9min)
MOSTRA VIVO (aberta a novas manifestações da linguagem audiovisual por meio de novos meios de produção e diferentes suportes de exibição)
– Dance, de Hans Op de Beeck (Dance, Bélgica, 10min)
– Parade, de Hans Op de Beeck (Parade, Bélgica, 11min)
– Sea of Tranquility, de Hans Op de Beeck (Sea of Tranquility, Bélgica, 29 min)
– Staging Silence, de Hans Op de Beeck (Staging Silence, Bélgica, 20min)
– Arco-Íris de Pixel Tem Fim?, de Filipe Maliska (Arco-íris de Pixel Tem Fim?, Brasil, 20min)
– O Velho Homem que Sonhava Sobre os Leões – Volume I, de Moojin Brothers (The Old Man Was Dreaming About the Lions – Volume I, Coréia do Sul, 30min)
– Leite Selecionado – Adicionado de Pó Reconstituído de Leite Totalmente Pasteurizado e Homogeneizado, de José Luis Ducid, Alfonso Camareo e María Messeguer (Leche Seleccionada Adicionada de Leche en Polvo Reconstituida Entera Pasteurizada Homogeneizada, Espanha, 20min)
– Zsofika, de Maxime-Claude L’écuyer (Zsofika, Canadá, 15min)
Kopacabana, de Marcos Bonisson e Khalil Charif (Kopacabana, Brasil, 14min)
MOSTRA CATARINA (projeta filmes feitos por diretores catarinenses ou que possuam alguma relação com Santa Catarina)
Longas-metragens:
– Oração do Amor Selvagem, de Chico Faganello (Wild Love Prayer, Florianópolis, Rancho Queimado, Antônio Carlos, 90min)
– Abrindo As Janelas do Tempo, de Santiago Asef (Opening the Windows of Time, Bombinhas-SC, 65min)
Curtas-metragens:
– Beijos de Arame Farpado, de Marco Martins (Barbed Wire Kisses, Florianópolis-SC, 15min)
– Valentina, de André Gevaerd (Valentina, Balneário Camboriú-SC, 17min)
– A Casa Morta dos Meus Avós, de Leandro Cordeiro (My Grandparents Dead House, 18min)
– Dicionário, de Ricardo Weschenfelder (Dictionary, Blumenau-SC, 15min)
– Garoto Propaganda, de Christopher Faust (Poster Boy, Blumenanu-SC, 23min)
– Vento Sul, de Renan Blah (South Wind, Florianópolis-SC, 19min)
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