A Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semam) de Balneário Camboriú, através do Departamento de Fitoterapia, atua na distribuição gratuita de produtos fitoterápicos para comunidade, produzidos no horto municipal. Os itens podem ser usados como alternativa no tratamento e prevenção de doenças e problemas de saúde, através dos princípios ativos de plantas medicinais.
O horto fica Parque Natural Municipal Raimundo Gonçalez Malta, onde são cultivadas as plantas medicinais. O espaço possui cerca de 100 canteiros e tem uma área de aproximadamente quatro mil metros quadrados. Além do cultivo, as plantas também são processadas no local, na chamada “farmácia viva”.
De acordo com a farmacêutica Elaine Nunes Correia, da coordenadoria de fitoterapia, são cultivadas no local aproximadamente 40 espécies de plantas de chá, número que pode variar conforme as estações do ano. Há um tipo de chá para quase todas as necessidades, sendo mais procurados os relacionados ao controle de ansiedade e problemas digestivos. Em março deste ano foram distribuídas, diretamente no Parque ou entregue durante as campanhas promovidas pela coordenação, 1.719 unidades para preparo.
A coordenadoria de fitoterapia é responsável por integrar práticas naturais e sustentáveis às políticas de saúde e educação ambiental. Em 2025, os trabalhos focaram em tornar mais acessível o uso de plantas medicinais, fomentar a consciência ecológica e incentivar um estilo de vida mais saudável e conectado com a natureza.
Para incentivar ainda mais o uso dos fitoterápicos, o departamento deu início ao projeto “Fogão Tradicional”. A ação envolve a construção de um fogão a lenha no Complexo Fitoterápico, simbolizando o resgate de práticas tradicionais no preparo de remédios naturais. O espaço será utilizado para oficinas e atividades educativas, promovendo o aprendizado de técnicas ancestrais aliadas ao conhecimento científico.
Sobre a fitoterapia
O desenvolvimento da fitoterapia em Balneário Camboriú acontece desde 1989, ano em que foi criado o projeto Plantas Medicinais, e em 1997 o projeto foi incrementado e renomeado “Plantas que Curam”. Hoje a estrutura, bem mais desenvolvida, é mantida pela Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, junto ao Parque Raimundo Malta.
Informações adicionais:
Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico
(47) 3267-7080
Secretaria de Comunicação
(47) 3267-7022
Jornalista: Gustavo Petry
Fotos: Paulo Roberto de Souza
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