BC Jazz Fest começa nesta sexta-feira na Praia Central

O BC Jazz Fest começa nesta sexta-feira (21), apresentando a moradores e turistas de Balneário Camboriú a riqueza da música nacional com a fusão de ritmos como jazz, blues, soul, folk e R&B.

O evento, que vai até domingo (23), está na segunda edição e faz parte da programação de aniversário de 59 anos do Município. Totalmente gratuito ao público, o BC Jazz terá como palco principal a Praia Central, em uma estrutura coberta montada na frente da Praça Almirante Tamandaré (Palco Praia). Mas haverá apresentações também nas principais ruas da cidade e no Balneário Shopping.

Uma das atrações do primeiro dia do festival é a Orleans Street Jazz Band, que tocou pelas ruas da cidade no ano passado. O encerramento será com o cantor e compositor Zeca Baleiro, maranhense que mistura ritmos e referências musicais diversas, autor de canções líricas com humor e ironia (confira a programação completa no fim do texto).

Também vai se apresentar durante o evento a Black Rio, uma banda de funk, soul, samba-funk, samba-jazz e jazz fusion, que dividirá o palco com a cantora Paula Lima, uma das maiores referências do samba-funk. A Banda Ultra Soul, conhecida pelo resgate da música negra americana dos anos 1970 e 1980, trará como convidado especial Dom Paulinho Lima, que ficou conhecido nacionalmente no The Voice Brasil de 2017. São atrações também a cantora e pianista Flávia K, a qual faz um resgate da música brasileira com a fusão de diferentes estilos, o guitarrista e cantor Marcinho Eiras, conhecido como o mago das seis cordas, e a cantora Thulla Melo, considerada a diva do Soul, Black Music e R&B brasileiros.

Organizado pela Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, o 2º BC Jazz Fest é produzido pela empresa Lucas Shows.

Saiba mais sobre a programação do mês de aniversário da cidade no site https://www.bc59anos.com.br/. 

SERVIÇO

O que: 2ª edição do Balneário Camboriú Jazz Festival (BC Jazz Fest)
Quando: 21 a 23 de julho de 2023 (sexta, sábado e domingo)
Onde: Palco principal na Praia Central (Palco Praia), em frente à Praça Almirante Tamandaré, e shows também no Balneário Shopping e nas ruas da cidade 
Horário: horários alternados, detalhados na programação
Quanto: entrada gratuita

PROGRAMAÇÃO BC JAZZ FEST 2023

21/07/2023 (sexta-feira)
16h, 18h – Orleans Street Jazz Band (rodando pela cidade)
19h – Flavia K (Palco Praia)
20h – Thulla Melo + Marcinho Eiras (Palco Praia)
22h – Banda Black Rio + Paula Lima (Palco Praia)

22/07/2023 (sábado)
14h, 18h – Orleans Street Jazz Band (rodando pela cidade)
20h – Marcinho Eiras (Palco Praia)
21h – Flavia K (Palco Praia)
22h30 – Ultra Soul + Dom Paulinho Lima + Thulla Melo (Palco Praia)

23/07/2023 (domingo)
14h, 16h – Orleans Street Jazz Band (rodando pela cidade)
19h – Flavia K + Marcinho Eiras (Palco Praia)
20h – Thulla Melo (Palco Praia)
21h30 – Zeca Baleiro (Palco Praia)

Palco Balneário Shopping

20/07, 13h – Sexteto musical Lamarca Jazz, em comemoração aos 59 anos de Balneário Camboriú

21/07, 14h – Orleans Street Jazz Band

22/07
13h – Quarteto com Nicole Ruju (voz), André Pelisser (piano), Gabriel Menin (contrabaixo) e Jean Boca (bateria e percussão);
16h – Orleans Street Jazz Band

23/07
13h – Duo com Nicole Ruju e André Pelisser no piano
18h – Orleans Street Jazz Band

SAIBA MAIS SOBRE AS ATRAÇÕES

ORLEANS STREET JAZZ BAND

Com estilo irreverente, a banda tem como grande diferencial a interação com o público. Os integrantes se inspiram nas famosas street bands de New Orleans, que são a marca registrada da cidade norte-americana. A Orleans Street Jazz Band mistura sax, trompete e trombone com banjo, sousafone e washboard. A banda não precisa de equipamentos de som e luz, nem de estrutura de palco, e pode tocar nos lugares mais excêntricos. Com mais de dez anos de carreira, a banda é marca registrada nos principais festivais do país.

FLAVIA K

Traz um trabalho de renovação e resgate da música brasileira, por meio da fusão de estilos como jazz, bossa nova, soul e funk, imprimindo um novo som com suas músicas autorais e releituras de clássicos da MPB. Com dez anos de carreira, a jovem de 26 anos já se apresentou com Ed Motta, Simoninha, Jair Oliveira, Jimmy Bo Horne (EUA), entre outros. Em 2014, Flavia K lançou seu primeiro EP, “Tudo o que Soul”, com participações de Ed Motta e Wilson Simoninha. Entre 2018 e 2019, ela lançou três novos singles. O “Sem Glúten” já passou dos 30 mil streams no Spotify e também foi lançado pelo selo japonês “Rambling Records”, em uma coletânea de novos artistas da MPB. Seu primeiro álbum foi “Janelas Imprevisíveis” (2019), o qual teve as participações de Roberto Menescal, Slim Rimografia e Marcellus Meirelles.

THULLA MELO

Thulla Melo tem uma relação com a música desde muito pequena. Filha de pai pianista e sobrinha de músicos, entre eles Orlando Silva, ela conviveu no meio de músicas originalmente negras e com ritmos brasileiros. Dona de uma voz ímpar, Thulla tem o estilo musical da Black Music, R&B contemporânea e Soul Music. Iniciou sua carreira como cantora aos 16 anos, já mostrando a força do movimento Black no Brasil. Apaixonada pelas raízes da cultura africana e pelas suas influências na música de todo o mundo, Thulla mergulhou fundo também nas origens da americana “Race-Music” (termo que posteriormente foi substituído pela sigla R&B). Fez uma viagem aos maiores expoentes da Soul Music americana e encontrou em Marvin Gaye uma das suas maiores fontes de inspiração. Obras como “What’s Going On”, que transformaram a música negra em uma bandeira social nos anos 1970, e “Let’s Get it On”, com muito sex appeal, chamaram a atenção da cantora como forma de buscar a base ideal para a formação de seu trabalho. Sade Adu, representando os anos 1980, foi também fonte de muitas inspirações de Thulla, principalmente com o clássico “The Sweetest Taboo”. Ela busca na sensualidade musical de Erykah Badu os ingredientes necessários para unir as tradições do Soul, R&B e Jazz aos elementos contemporâneos das ruas – o rap e o hip-hop. Jill Scott também não poderia ficar para trás, considerada uma das mais inovadoras cantoras negras e uma das maiores letristas da atualidade.

MARCINHO EIRAS

Guitarrista autodidata, nascido na cidade de São Paulo, Marcinho Eiras é considerado pela mídia especializada um dos maiores guitarristas de sua geração. Conhecido pelo seu talento, virtuosismo, e por desenvolver uma técnica não convencional, o “Two Handed Tapping”, semelhante a um piano, podendo tocar com duas guitarras simultaneamente.
Entre trabalhos, gravações e participações especiais, destacam-se: Dominguinhos, Toninho Horta, Tommy Emmanuel, Arthur Maia, Thiago do Espírito Santo, Stanley Jordan, Muriel Anderson, Oswaldinho do Acordeon, Léo Maia, Claudio Zoli, Kiko Loureiro, Tomati, Cuca Teixeira, Sandro Haick, Eddy Palermo, Mozart Mello, Aretha Marcos, Jair Oliveira, Sandra de Sá, Ivete Sangalo, Gabriel Pensador, Grupo Rádio Táxi, Junior Lima, Hebe Camargo, Claudia Leite, Vanessa
da Mata, Dom Paulinho Lima, Vanessa Jackson, Simoninha, Max de Castro, Agnaldo Rayol, Alcione, Daniel, Alexandre Pires, Belo, Reginaldo Rossi, Zezé de Camargo e Luciano, Leonardo e Vanessa Camargo.
Além de inúmeros shows e workshops por todo Brasil, Marcinho já se apresentou na Costa Rica, Austrália, Romênia, Japão, Estados Unidos, Grécia, Itália, Alemanha, Inglaterra, Indonésia, China, Tailândia, Áustria e África do Sul.
Entre 2005 e 2010, ele integrou a “Banda Domingão”, que atuou no programa Domingão do Faustão, na Rede Globo. Em 2013, integrou o Sexteto do Programa do Jô na TV Globo.

BANDA BLACK RIO

A Black Rio é uma banda de funk, soul, samba-funk, samba jazz e jazz fusion formada em 1976 pelo saxofonista Oberdan Magalhães, durante a efervescência cultural do movimento Black Rio. Em sua primeira fase, sob o comando de Oberdan, a banda lançou três álbuns de estúdio: o influente Maria Fumaça, de 1977 (eleito pela revista Rolling Stone Brasil como o 38º maior álbum da música brasileira); Gafieira Universal, de 1978; e Saci Pererê, de 1980. A banda dissolveu-se por conta da morte de Oberdan, em janeiro de 1984. Em 1999, William Magalhães, filho de Oberdan, reformou a banda com novos músicos, tendo lançado, até o momento, dois álbuns de estúdio: Movimento, de 2001 (lançado internacionalmente com o título de Rebirth); e Super Nova Samba Funk, de 2011.

PAULA LIMA

Com cinco álbuns solos que rodaram o país, Paula Lima já excursionou pelo Japão, Estados Unidos, Portugal, Tunísia, África do Sul e Angola. Ela tem 22 anos de carreira. Com uma indicação ao Grammy Latino, é uma das maiores referências do samba-funk, além de se destacar como apresentadora, colunista e embaixadora da campanha “Rompa o silêncio, você não está sozinha!” (#SomosTodasMariadaPenha). Paula Lima protagonizou os musicais Cats, Samba e Suor Brasileiro (Cia Estúdio 3), Brasilis (Turma da Mônica) e esteve ao lado de Elba Ramalho, Margareth Menezes e Daniela Mercury no espetáculo “Mulheres do Brasil Cantam Chico Buarque”. A cantora também dividiu o palco com Emicida, Milton Nascimento, Jorge Benjor e Seu Jorge.

ULTRA SOUL

A Ultra Soul foi criada para resgatar a música negra americana, como a Soul Music, o Funk e o R&B dos anos 1970 e 1980. A banda já acompanhou Ed Motta, Léo Maia, Vanessa Jackson, Dom Paulinho Lima, Edu Camargo, ambos do The Voice Brasil, entre
outros. A banda é estruturada com quatro vocais que se revezam. Há 10 anos, tem levado o melhor do Soul, Funk e R&B a lugares e eventos como Virada Cultural Paulista, Bourbon Street, Charles Edward, Festival de Inverno, e também a estados como Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
A banda trabalha com clássicos de artistas como Tim Maia, Eart, Wind and Fire, Jorge Ben Jor, Stevie Wonder, Luiz Gonzaga, Seu Jorge, Nina Simone, Maxwell, Michael Jackson, entre outros.

DOM PAULINHO LIMA

Cantor e baterista, dono de uma voz e um estilo únicos, Dom Paulinho Lima já se apresentou com grandes artistas nacionais e internacionais, como Altamiro Carrilho, Marisa Orth (Banda Vexame), Doug Wimbish (Living Colour), Claudya, Seu Jorge, Leni Andrade, além das bandas Cravo e Canela e Black Rio.
Em 2013, participou da segunda temporada do programa The Voice Brasil, da Rede Globo. O disco de estreia de Dom Paulinho Lima, pelo selo Universal Music, leva o nome do artista e conta com 11 clássicos da soul music, incluindo os sucessos interpretados no palco do The Voice Brasil. São elas: Let’s Get It On, Let’s Stay Together, Get Down On It, Love X Love, Me and Mrs Jones, I Heard It Through The Grapevine, Gostava Tanto de Você, After The Love Has Gone, Just The Way You Are, Georgia On My Mind e BR3.

ZECA BALEIRO

Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís do Maranhão. Com sua mistura de ritmos e referências musicais diversas, canções líricas e a verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor foi recebido com entusiasmo pelo público e imprensa quando lançou seu primeiro disco de originais, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, em 1997.
Ao longo destes mais de vinte anos, acumulou inúmeros prêmios e indicações, entre eles Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira. Lançou quinze discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais.
Antenado com as novas tecnologias, em 2017 inaugurou a série de álbuns digitais “Arquivo”, que saem pelo seu próprio selo, Saravá Discos. Os primeiros, “Arquivo_Duetos 1” e “Arquivo_Duetos 2”, reúnem colaborações de Zeca Baleiro com artistas do Brasil e da França, Japão, Portugal e Uruguai. Após dois volumes de duetos, reuniu gravações raras e dispersas no álbum digital “Arquivo_Raridades”, sendo oito registros inéditos, entre eles canções de Rael, Chico Buarque e composição feita especialmente para Roberto Carlos.
Em 2019, lançou “O Amor No Caos”, projeto que rendeu dois álbuns de originais e duas indicações ao Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. O Volume 1 saiu em maio e trouxe parcerias inéditas com nomes da nova cena, como Cynthia Luz e Rincon Sapiência, além de colaborações com companheiros de geração como Frejat e Paulinho Moska. Já no Volume 2, lançado em outubro, Zeca Baleiro canta com Diana Pequeno, Jade Baraldo, Tatiana Parra e a portuguesa Susana Travassos.
O ano de 2020 começou com o lançamento em janeiro de “Às Vezes o Amor”, do cantautor (cantor e compositor) português Sergio Godinho, o primeiro single do álbum ‘Canções d’Além-mar’. Logo depois, lembrando os antigos carnavais e seguindo a tradição das marchinhas políticas,
Baleiro lançou o EP “Escória”. Em abril, chegou nas plataformas digitais “Raimundo Fagner e Zeca Baleiro _ Ao Vivo em Brasília, 2002”. Com músicas de ambos os repertórios e releituras de outros compositores, o registro traz algumas das primeiras composições de Baleiro e Fagner juntos. O álbum ao vivo inclui duas faixas bônus registradas em estúdio, uma canção do repertório afetivo de ambos, “O Meu Amor Chorou”, de Luiz Marçal Neto, eternizada por Paulo Diniz, e “Quando o Sol”, parceria recente da dupla, que também ganhou um clipe colaborativo.
O álbum “Canções d’Além-mar”, no qual Zeca Baleiro homenageia autores portugueses como Sérgio Godinho, Pedro Abrunhosa, Fausto, Zeca Afonso, Rui Veloso e Carlos Tê, Jorge Palma, António Variações, Ornatos Violeta, Vitorino, João Gil e João Monge, e José Cid, chegou nas plataformas digitais em julho de 2020 e foi premiado com o Grammy Latino 2021 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Longe dos palcos por conta da pandemia, Zeca continuou trabalhando em novas produções. Uma safra recente de mais de 20 canções, compostas nesse período, marcou a retomada da parceria inaugurada há quase 30 anos com Chico César. Animados pelo resultado, preparam o lançamento de um álbum para breve.
De volta aos palcos, em novembro de 2021 Baleiro estreou em São Paulo a turnê “José”, com a qual viajou pelo país em 2022.
Zeca Baleiro excursionou por vários países da Europa (Bélgica, Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha e Suíça), África (Cabo Verde e Angola) e América do Sul (Argentina e Uruguai). Tem álbuns editados em Portugal, Espanha, Argentina, França e Estados Unidos.