Limpeza dos costões de Balneário Camboriú passa a ser constante

Desde 22 de junho de 2023, quando foi retomada a limpeza dos costões rochosos de Balneário Camboriú, foram retirados cerca de 450 quilos de resíduos desses locais, que são regiões de transição entre os meios terrestres e marinhos. O serviço de coleta nos costões passou a integrar a limpeza urbana do Município, a cargo da empresa Ambiental.

O montante equivale a 5.600 itens coletados. Os resíduos foram retirados de pontos localizados nos costões entre o Rio Camboriú e a Praia de Laranjeiras. Essa quantidade estava na parte emersa (fora da água), mas também há coletas subaquáticas.

O serviço ocorre às terças e quintas-feiras, dependendo das condições climáticas, e é feito pela Univali, contratada pela empresa Ambiental. A previsão é que o trabalho se estenda até dezembro e seja retomado após a temporada de verão. Além das coletas, a Univali está levantando informações para um futuro programa de educação ambiental voltado à região dos costões.

“Balneário Camboriú respeita suas águas e são enormes os esforços que temos feito em várias frentes nessa missão contínua de sustentabilidade e respeito ao Meio Ambiente. A este trabalho importante de limpeza constante dos costões, se alia a ampliação das ações de educação ambiental igualmente importante para que os frequentadores desses locais comecem a ficar atentos ao fato de que ali não pode ser deixado resíduo”, pontua o prefeito Fabrício Oliveira.

Entre agosto de 2021 e junho de 2022, a Univali já havia trabalhado na limpeza de 13 pontos nos costões de Balneário Camboriú, contratada por meio de um chamamento público aberto pela Secretaria do Meio Ambiente (Semam). Ao longo daquele período, foram coletados 15.654 itens. Desse montante, 38% do material era plástico (sacos plásticos, tampinhas de garrafa, copo, embalagens, hastes de cotonete, entre outros), seguido de plástico espumoso (19%), vidro/cerâmica (18%) e material de pesca (11%). Quanto ao ambiente em que foram encontrados, 90% dos itens estavam emersos. Em relação ao peso do material coletado, 1.229,42 quilos, 64% estava fora da água. Considerando apenas as coletas subaquáticas, predominou material de pesca (68%), seguido de plástico (18%).