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A política aceita a traição, mas não perdoa os traidores

Nesse primeiro dia do ano de 2021 já tivemos uma prévia de como será o início do cenário político em Balneário Camboriú, antes mesmo da solenidade de posse de prefeito, vice-prefeito e vereadores os bastidores demonstravam uma disputa muito quente para presidência da Câmara de Vereadores no biênio 2021-2022, dois nomes na disputa, Marquinho (podemos) e Cristiano (PL), ambos da base do governo, uma eleição tranquila? Nem pensar.

A matemática e a fidelidade partidária na política sempre geram surpresas, tudo indicava que o vereador de primeiro mandato Cristiano seria o presidente do legislativo, contava com os apoios de seu partido PL, MDB, PSDB, Progressistas, Republicanos e Novo totalizando 10 votos.

Enquanto o vereador Marquinho em tese teria o apoio de seu partido podemos, PDT, Cidadania, PSD e Patriotas totalizando 9 votos.

De forma surpreendente o vereador Asinil Medeiros (PL) votou contra a orientação de seu partido, que já tinha fechado a questão em reunião partidária no último dia 31/12, com a participação da executiva do partido, lideranças e do Senador e presidente estadual do PL, Jorginho Mello, e do Deputado Federal Jorge Goethen, vice-presidente da executiva estadual.

As consequências ao vereador Asinil Medeiros dentro de seu partido não serão nada fácil, deve enfrentar um processo de expulsão no conselho de ética dentro do PL e até pode perder sua vaga na casa legislativa, mas o vereador já está acostumado com tais situações, visto que no último ano sofreu no conselho de ética da Câmara.

Uma vitória da bancada do prefeito Fabricio Oliveira que saiu muito caro, necessitando buscar o voto da traição dentro do PL a preço de ouro, criando uma situação muito ruim com o Partido Liberal, que faz parte do governo e também valorizou o bloco de oposição que unido conseguiu demonstrar sua força.

Nesse primeiro momento os estreantes tiveram destaques:

Juliana Pavan (PSDB) a única vereadora mulher e não se intimidou, foi o grande destaque, dando de relho em seu discurso.

Cristiano (PL) que concorreu à presidência da casa do povo, demonstrou liderança, assumindo a condição natural de líder da bancada de seu partido.

Eduardo Zanatta (PDT) demonstrou muito conhecimento do regimento interno e também assumiu a liderança do bloco que elegeu o presidente Marquinho.

Victor Forte (PL) o mais jovem vereador não sentiu a pressão e teve atitude em sua declaração de voto ao afirmar que aprendeu a honrar a palavra e conforme acordado em reunião partidária votou em Cristiano.

Written by Nilton Bleichvel

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