Podemos viver sem muita coisa, mas ninguém vive sem ÁGUA. E cuidar das nossas águas é responsabilidade de todos. Nesta segunda-feira, 22 de março – Dia Mundial da Água – a Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA) reforça a importância de cada um fazer a sua parte, com o consumo consciente e sem desperdício, e destaca alguns programas e ações de Balneário Camboriú para a preservação dos recursos hídricos.
A água é base para a sobrevivência de todas as espécies e constitui cerca de 70% do corpo humano. Apenas 2,4% da água disponível no Planeta Terra é doce, porém como as calotas polares e geleiras representam 2,08%, somente 0,02% pode ser consumida. Desta forma, é imprescindível que a água seja usada com responsabilidade. A EMASA também está empenhada nessa missão, principalmente, com foco na bacia do Rio Camboriú, fonte que abastece mais de 200 mil pessoas das cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.
O diretor-geral da Emasa, Douglas Costa Beber, destaca algumas medidas feitas nos últimos anos que melhoraram o abastecimento: ampliação da reservação de água; melhorias no sistema de captação de água bruta com novas bombas; melhora do sistema de distribuição de água tratada; além do acordo com os rizicultores de locação das áreas para reserva de água, especialmente no período do verão.
“Com nossos programas, ações e obras de modernização, somados a equipe de técnicos da Emasa, temos a responsabilidade e o compromisso de fornecer água tratada e coletar e tratar esgotos sanitários. Com cobertura de rede de água em todos os bairros e sendo a cidade mais saneada do Estado, buscamos promover saúde, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável. Mas, reconhecemos que ainda precisamos avançar para resolver de forma definitiva a situação hídrica e de saneamento do Rio Camboriú”, menciona o diretor-geral da Emasa, Douglas Costa Beber.
E ainda, as ações contínuas de conscientização ambiental; conservação dos mananciais, recuperação e preservação de áreas naturais; e a fiscalização para eliminar os esgotos clandestinos e garantir água de qualidade à população, por meio dos programas e projetos: Produtor de Água do Rio Camboriú, JACAMASA e o Se Liga na Rede.
Produtor de Água do Rio Camboriú
Há mais de 10 anos, por meio do Produtor de Água do Rio Camboriú, é destinado parte dos recursos da arrecadação anual para a conservação e recuperação da bacia hidrográfica. Por meio de incentivo financeiro, são 24 produtores rurais desenvolvem ações de conservação e recuperação das nascentes, matas nativas e ciliares e outras áreas relevantes para a conservação dos recursos hídricos.
Programa de Educação Ambiental (PEA) – JACAMASA
O Programa de Educação Ambiental (PEA), desenvolvido em parceria com o Programa Terra Limpa da SEMAM, possui o mascote JACAMASA, um jacaré-de-papo-amarelo. O objetivo é conscientizar as pessoas, principalmente crianças a respeito de práticas sustentáveis e a importância de preservar a água e o funcionamento do Sistema de Esgotamento Sanitário.
Programa Se Liga na Rede
O Programa Se Liga na Rede que chega a mais de 70 mil vistorias, atua na fiscalização das ligações hidrossanitárias dos imóveis, evitando que as contribuições clandestinas sejam despejadas em rios ou córregos e contaminem a água.
Qualidade da água e uso consciente
Para garantir que a água captada no Rio Camboriú chegue aos consumidores com qualidade, ela percorre um longo caminho durante o tratamento, seguindo todas as determinações de acordo com padrões de qualidade e potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Mas, os consumidores também possuem responsabilidades, tanto no armazenamento da água, sendo recomendado possuir caixa d’água adequada ao número de pessoas residentes no imóvel, como no uso consciente e racional da água.
Projetos futuros
Para o futuro, e como ação definitiva na questão dos recursos hídricos, os planos são a implementação do Parque Inundável, que está com o projeto protocolado no Instituto do Meio Ambiente desde novembro de 2019 para análise. E o reuso do efluente tratado na Estação de Tratamento de Esgoto, que ainda precisa de projeto. “São investimentos de alto custo que precisaremos fazer, e por isso, temos que encontrar alternativas para não onerar ao consumidor”, completou Douglas.
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